O Governo de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (21) que a marcação a fogo de bovinos vacinados contra a brucelose deixará de ser obrigatória no estado. Agora, os animais podem ser identificados por um bottom auricular, modelo alternativo aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Essa nova medida visa garantir o bem-estar animal e uma gestão mais eficiente do processo de vacinação.

A mudança está prevista na Resolução SAA nº 78/24, aplicada à vacinação de fêmeas bovinas e bubalinas entre três e oito meses de idade. A nova identificação será feita por bottoms: amarelo para a vacina B19 e azul para a vacina RB 51, substituindo a tradicional marcação a fogo.

O calendário de vacinação também foi ajustado, dividindo-se em dois períodos anuais: de janeiro a junho e de julho a dezembro. A declaração de vacinação será digital, realizada pelo médico-veterinário por meio do sistema GEDAVE, eliminando a necessidade de declaração pelo produtor.

Essa iniciativa faz parte do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PECEBT), buscando erradicar a zoonose e abrir novos mercados para a pecuária paulista.