JOVENS DA FUNDAÇÃO CASA DE SÃO BERNARDO SE ENCANTAM COM MUSICAL WICKED

JOVENS DA FUNDAÇÃO CASA DE SÃO BERNARDO SE ENCANTAM COM MUSICAL WICKED

Espetáculo da Broadway em cartaz em São Paulo inspira reflexões sobre amizade, preconceito e julgamentos na era das redes sociais

Cinco adolescentes que cumprem medida socioeducativa na Fundação CASA São Bernardo I tiveram a oportunidade de assistir à montagem brasileira do premiado musical Wicked, em cartaz no Teatro Renault, em São Paulo, na última quinta-feira (17/04). A atividade cultural marcou os jovens com mensagens profundas sobre aceitação, empatia e a complexidade das relações humanas.

Baseado no romance de Gregory Maguire e no filme homônimo vencedor de dois prêmios no Oscar 2025, Wicked narra a juventude das bruxas Elphaba e Glinda, figuras conhecidas do universo de O Mágico de Oz. Com personalidades opostas, as duas constroem uma improvável amizade enquanto enfrentam preconceitos, julgamentos e desafios sociais.

Foi a primeira vez que os adolescentes estiveram em um musical, e a experiência foi memorável. “Nunca tinha ido ao teatro antes. Ver aquela história no palco, com as músicas, as luzes e a mágica acontecendo bem na nossa frente, foi incrível. Me fez pensar que nem tudo é o que parece, que a gente precisa olhar mais fundo nas pessoas”, contou o jovem Gabriel (nome fictício).

“O espetáculo nos convida a olhar além das aparências e pensar sobre como julgamos o outro sem conhecer sua história. Isso se conecta diretamente com os debates que propomos com os adolescentes sobre empatia, escolhas e convivência em sociedade”, afirmou o coordenador pedagógico do CASA São Bernardo I, Luis Carlos Benigno.

Além do impacto da trama, os adolescentes se impressionaram com os recursos cênicos, os figurinos e a trilha sonora, demonstrando grande envolvimento com a magia do teatro. A temporada de Wicked em São Paulo vai até o dia 6 de julho, com apresentações de quarta a domingo no Teatro Renault.

Para a presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, experiências como essa ampliam o repertório cultural e humano dos adolescentes. “Oferecer acesso à arte de qualidade é também uma forma de inclusão. Ao se verem nas histórias e refletirem sobre elas, nossos jovens têm a chance de ressignificar suas trajetórias e projetar novos caminhos”, destacou.

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