Primeira reunião marca volta oficial do grupo com a participação da sociedade civil, em conformidade com diretrizes do Ministério da Cultura

São Bernardo deu importante passo para a implantação e efetivação de ações para democratizar o acesso e valorizar a cultura na cidade. Depois de 13 anos operando em desconformidade com as diretrizes federais, o Conselho Municipal de Políticas Culturais retomou na terça-feira (6/5) os debates e deliberações com participação ativa da sociedade civil, na primeira reunião ordinária do grupo.

A pauta do encontro de estreia incluiu leitura, discussão e aprovação do regimento interno que norteará as atividades dos conselheiros para este mandato (2024–2026). O calendário de reuniões deste ano foi deliberado e os participantes encaminharam proposta para indicação dos representantes que poderão compor o Conselho Gestor do Fundo Municipal de Políticas Culturais de São Bernardo. A votação dos nomes acontecerá em reunião extraordinária, com data a ser definida.

O diretor do Departamento de Ação Artística e Cultural de São Bernardo, Kedley de Moraes, considerou a reunião “um marco histórico” para a construção e fortalecimento das políticas setoriais na cidade.

“O Conselho Municipal estava em desconformidade com as regras do Ministério da Cultura. Agora o conselho é paritário, com participação de representantes do poder público e da sociedade civil. Temos na gestão do prefeito Marcelo Lima todos os elementos para a atuação efetiva do grupo”, sustentou.

O Conselho Municipal de Políticas Culturais é um dos instrumentos previstos para a consolidação do sistema municipal de políticas culturais. É por estes dispositivos, estabelecidos por lei, que as cidades estruturam as ações de fomento, valorização e democratização, amparados pelas diretrizes do Plano Municipal de Políticas Culturais.

ATUAÇÃO

A secretária de Cultura de São Bernardo, Samara Dinis, pontuou que essa primeira reunião reafirmou o papel do conselho e a linha de atuação para os próximos anos.

“A Prefeitura, juntos aos gestores, produtores culturais e moradores, trabalha para ampliar o acesso à formação, para estimular a ocupação dos espaços públicos pelos movimentos, no apoio à produção cultural de São Bernardo, entre outras frentes de ação”, frisou.