SESC SANTO ANDRÉ REALIZA A QUINTA EDIÇÃO DO FESTIVAL DE DANÇAS CIRCULARES

Celebrando os 13 anos do projeto Mandalando, a programação do festival integra diversas atividades durante o último fim de semana de agosto
As danças circulares são práticas coletivas que atravessam culturas e tempos, baseadas no gesto de se reunir em roda. Presentes em festas e celebrações comunitárias, elas simbolizam integração, pertencimento e conexão com a natureza e o sagrado. No Brasil, essas manifestações aparecem em diferentes formas, como nas danças de matriz indígena, nas expressões afro-brasileiras e nas cirandas populares do Nordeste, todas marcadas por ritmos, cantos e movimentos que fortalecem os laços entre as pessoas.
Comemorando 13 anos do projeto Mandalando do Sesc Santo André, a quinta edição do Festival de Danças Circulares convida o público a vivenciar essa diversidade por meio de oficinas com focalizadores de diferentes regiões do país. O festival acontece nos dias 30 e 31 de agosto, e reúne atividades que exploram aspectos tradicionais e contemporâneos das danças circulares, com ênfase nas raízes afro-brasileiras, indígenas e nordestinas. A proposta é abrir espaço para o aprendizado, a partilha de saberes e a escuta entre diferentes trajetórias culturais.
A programação inclui oficinas de Danças Brasileiras com Guataçara Monteiro, de Cirandas com Marina Prathes e de Danças Comunitárias com Cristiano Lima, além de oficina de Dança Afro-brasileira Contemporânea com Lucia Cordeiro, Danças Circulares Nordestinas com Adeline Gargioni e Michelle Sales e Danças Afro-brasileiras Tradicionais com Mônica Ferreira. No domingo, também haverá a oficina Fio a fio, com o coletivo Meiofio, em que o público poderá produzir colares e chaveiros com sementes e macramê. O festival se encerra com a apresentação do bloco Ilú Obá De Min, coletivo de mulheres que une percussão, canto e dança em uma celebração da herança africana e da força feminina nas culturas populares.
O Festival de Danças Circulares tem se consolidado como um espaço de encontro entre tradições, práticas artísticas e experiências comunitárias. Ao valorizar o corpo em movimento, o gesto coletivo e a roda como símbolo de conexão, o evento reforça o papel da cultura na construção de vínculos e no fortalecimento da diversidade que compõe nosso rico cenário cultural.
Programação:
Festival Mandalando – Danças Circulares
Oficina de Danças Brasileiras
Com Guataçara Monteiro
As danças circulares de matriz indígena, ou sagradas, têm origem em tradições ancestrais dos povos indígenas das Américas. Realizadas em círculo, simbolizam a conexão entre pessoas, natureza e universo. Os movimentos, acompanhados por cantos e tambores, integram corpo e espírito e se inspiram em elementos naturais como vento, água e animais.
Dia 30/8, sábado, das 10h30 às 12h
Espaço de Eventos
Grátis – Classificação etária: 12 anos
Oficina de Cirandas
Com Marina Prathes
As cirandas são práticas tradicionais de roda que promovem união e inclusão. Em círculo, os participantes realizam movimentos simples e repetitivos ao som de músicas e cantos, muitas vezes com letras que celebram a vida e a natureza. Originárias de várias culturas, as cirandas brasileiras, por exemplo, são especialmente populares no Nordeste, refletindo partilha e comunidade.
Dia 30/8, sábado, das 13h30 às 15h
Espaço de Eventos
Grátis – Classificação etária: 12 anos
Oficina de Danças Comunitárias
Com Cristiano Lima
As danças circulares são práticas coletivas com raízes em diversas culturas ao redor do mundo. Elas envolvem movimentos sincronizados realizados em círculos, simbolizando união, igualdade e harmonia. Essas danças têm um caráter comunitário e espiritual, sendo frequentemente usadas em rituais, celebrações e práticas de integração social.
Dia 30/8, sábado, das 15h às 16h30
Espaço de Eventos
Grátis – Classificação etária: 12 anos
Oficina de Danças Afro-brasileiras contemporâneas
Com Lucia Cordeiro
Danças circulares afro-brasileiras contemporâneas integram movimentos tradicionais africanos e ritmos modernos, promovendo aproximação coletiva e celebração cultural. Trazem conexão com ancestralidade e inclusão social.
Dia 31/8, domingo, das 10h30 às 12h
Espaço de Eventos
Grátis – Classificação etária: 12 anos
Fio a fio – colar e chaveiro de sementes e macramê
com Coletivo Meiofio
Acontecendo dentro do Festival de Danças Circulares, a oficina Fio a fio será para as participantes do festival e para o público espontâneo. Nesta oficina a participante poderá fazer um colar ou um chaveiro, com a técnica de macramê.
Dia 31/8, domingo, das 13h às 16h
Espaço de Eventos
Inscrições no local com 30 minutos de antecedência
Grátis – Classificação etária: 12 anos
Oficina de Danças Circulares Nordestinas
Com Educadoras Adeline Gargioni e Michelle Sales
As danças circulares do Nordeste do Brasil refletem a mistura de influências indígenas, africanas e europeias em festas populares e rituais religiosos, como o coco, o maracatu e o reisado. Realizadas em roda, promovem união, identidade e resistência cultural. Com passos e cantos marcantes, celebram a vida e fortalecem os laços comunitários por meio da tradição.
Dia 31/8, domingo, das 13h30 às 15h
Espaço de Eventos
Grátis – Classificação etária: 12 anos
Oficina de Danças Afro-brasileiras tradicionais
Com Mônica Ferreira
As danças circulares afro-brasileiras celebram heranças africanas por meio de movimentos em roda, cânticos e tambores. Presentes em rituais e festas, reforçam laços comunitários e valores espirituais. Essas práticas preservam a identidade africana no Brasil e mantêm viva a história de resistência dos povos afrodescendentes.
Dia 31/8, domingo, das 15h às 16h30
Espaço de Eventos
Grátis – Classificação etária: 12 anos
Baile com Bloco Ilu Obá De Mim
O Ilú Obá De Min é um bloco afro-brasileiro formado por mulheres em São Paulo, que valoriza as culturas afro-brasileiras por meio da percussão, dança e canto. Suas apresentações homenageiam orixás e figuras femininas, unindo tradição e arte contemporânea. Com forte presença no Carnaval, o grupo celebra a força feminina, a ancestralidade africana e a resistência negra, promovendo inclusão e respeito à diversidade cultural.
Dia 31/8, domingo, às 17h
Espaço de Eventos
Grátis – Classificação etária: 12 anos