JULINHO FUZARI COBRA EXPLICAÇÕES APÓS AGRESSÃO A ALUNO AUTISTA EM ESCOLA ESTADUAL DE SÃO BERNARDO

Após a repercussão do caso de agressão a um aluno autista dentro da Escola Estadual Vilma Aparecida Anselmo Silveira, no Jardim Calux, em São Bernardo do Campo, o vereador Julinho Fuzari (Cidadania) protocolou um requerimento na Câmara Municipal solicitando esclarecimentos da direção da escola, da Delegacia de Ensino (Unidade Regional de Ensino de São Bernardo do Campo) e da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo sobre as providências adotadas diante do episódio.
O documento, datado de 17 de setembro de 2025, cobra informações detalhadas sobre a comunicação aos pais do estudante, a atuação do professor presente no momento da agressão e quais medidas foram adotadas pela direção da escola e pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.
Julinho Fuzari destaca no texto que “a agressão sofrida por um aluno autista dentro da sala de aula é um ato incompatível com os princípios que regem o ambiente escolar” e defende a garantia de um espaço educacional seguro e inclusivo. Ele também ressalta o dever legal e moral de zelar pela integridade física e emocional dos alunos, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Lei Brasileira de Inclusão (LBI).
Entre os questionamentos, o parlamentar pergunta por que os pais do aluno não foram informados no mesmo dia do fato e por qual motivo as autoridades competentes também não foram notificadas imediatamente. Fuzari quer saber ainda quais foram as providências adotadas pela escola e se o(a) professor(a) que estava presente foi responsabilizado(a).
Como revelado pela TV São Bernardo, a agressão aconteceu durante uma atividade com o jogo de cartas UNO e foi registrada em vídeo por outros estudantes. As imagens mostram a aluna desferindo um tapa no rosto do colega, enquanto o professor apenas repreende verbalmente a agressora.
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que o professor foi advertido com termo de orientação de conduta e que o caso está sendo acompanhado por programas especializados da rede estadual.
