O Instituto de Criminalística da Polícia Científica de São Paulo confirmou que o metanol encontrado em bebidas alcoólicas apreendidas durante fiscalizações foi adicionado de forma irregular, e não surgiu do processo natural de destilação. A substância, altamente tóxica, foi identificada em dois grupos de amostras analisadas até o momento.

Segundo a apuração, as garrafas foram recolhidas na capital paulista, mas os locais exatos e os tipos de bebida não foram informados pelas autoridades.

De acordo com a legislação, o metanol é proibido em bebidas destinadas ao consumo humano por representar riscos graves à saúde, como cegueira, falência de órgãos e até a morte.

Desde o fim de setembro, mais de 16 mil garrafas de bebidas destiladas foram apreendidas durante ações de fiscalização realizadas pelo governo estadual. Os laudos da perícia foram encaminhados à Polícia Civil, que investiga a origem dos produtos e os responsáveis pela adulteração.

Nota oficial:
“O Instituto de Criminalística da Polícia Científica de São Paulo trabalha 24h nas perícias de constatação e concentração das amostras apresentadas pela Polícia Civil, assim como na análise documentoscópica de rótulos e lacres dos recipientes. Pode-se afirmar, até o momento, e de acordo com as concentrações encontradas em dois lotes, que o metanol foi adicionado, não sendo, portanto, produto de destilação natural.”

foto: freepik

Jornalista @gabrielletricanico

Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados com *.