Uma família de São Bernardo passou por uma situação angustiante ao ficar 18 dias sem energia elétrica em casa. O caso aconteceu na Rua Barão do Rio Branco, no bairro Santa Terezinha, e, segundo os moradores, o corte foi feito pela Enel mesmo com um pedido de revisão das contas aberto e sem retorno da empresa.

Tudo começou quando as faturas começaram a vir fora do padrão. Em junho, o valor foi de R$ 52,03. Já em julho, a conta saltou para R$ 1.962,74 — valor que, segundo a família, foi parcelado sem consentimento. Em agosto e setembro, nenhuma fatura foi emitida. No mês seguinte, outubro, a surpresa: uma nova cobrança alta, desta vez de R$ 1.411,47.

Preocupados com os valores e sem resposta clara da empresa, os moradores tentaram resolver a situação e pediram a revisão. Ainda assim, a energia foi cortada no dia 14 de novembro. Dentro da casa, uma bebê de apenas 7 meses, que precisava fazer inalação, além de medicamentos na geladeira. A mãe não conseguia trabalhar, e a rotina da família ficou completamente comprometida.

Sem saber mais o que fazer, a família, preocupada com a situação, procurou o vereador Julinho Fuzari, que cobrou a Enel sobre o caso. A religação só aconteceu no dia 2 de dezembro, dois dias depois do contato com o parlamentar. A partir daí, ele passou a acompanhar o caso de perto, por meio de sua equipe. O assessor Jorge Portuga prestou apoio à família durante todo o desdobramento.

A TV São Bernardo procurou a Enel no dia 3 de dezembro. A empresa enviou, hoje (05), a seguinte nota:

“A Enel Distribuição São Paulo informa que está em contato com a cliente e agendou para hoje (5/12) a aferição do medidor. Caso seja identificada alguma irregularidade no funcionamento do equipamento, as faturas serão revisadas e os ajustes necessários aplicados. A distribuidora reforça que segue a regulamentação setorial vigente, que prevê o parcelamento compulsório nesses casos, acompanhado da devida comunicação ao cliente.”

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