Pacientes que dependem da Farmácia de Alto Custo do Poupatempo de São Bernardo do Campo seguem enfrentando falta de medicamentos, com tratamentos interrompidos e sem solução imediata. Mesmo após questionamento da imprensa no início de dezembro, novos relatos continuam surgindo, mostrando que o problema persiste e segue afetando quem depende exclusivamente do fornecimento público.

O caso mais recente envolve uma paciente em tratamento para espondilartrite axial, que utiliza o medicamento Golimumabe. A retirada estava agendada para o dia 4 de dezembro, mas não foi realizada devido à indisponibilidade do remédio na unidade.

Procurado pelo canal, o Governo do Estado informou, por meio da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica (CAF), que a Farmácia de Alto Custo do Poupatempo de São Bernardo teria previsão de abastecimento do Golimumabe para a segunda-feira, dia 29, e que os pacientes seriam informados sobre a disponibilidade do item. Até o momento, porém, pacientes seguem aguardando e sem acesso ao medicamento.

O Golimumabe é um medicamento de alto custo e de uso contínuo. A falta compromete diretamente o tratamento e pode provocar agravamento do quadro clínico, aumento das dores e prejuízos à qualidade de vida.

Este não é um caso isolado. No dia 9 de dezembro, o canal já havia denunciado a situação de um morador do Parque São Bernardo que ficou sem acesso a medicamento de alto custo para tratamento de lúpus. Na ocasião, o fornecimento só foi retomado após o paciente receber uma doação, fora da rede pública.

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