Gatos que viviam na área operacional de uma companhia aérea precisaram ser removidos para garantir sua segurança durante a ampliação do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A ação foi organizada pela ONG Confraria dos Miados e Latidos, que há anos monitora a colônia felina do local.

Os animais eram cuidados por funcionários da empresa aérea e, desde 2021, a ONG fazia o controle populacional por meio do método CED (Captura, Esterilização e Devolução). Gatos sociáveis já haviam sido adotados, enquanto os mais ariscos permaneciam no local após a castração.

Com a demolição da área, a retirada dos felinos tornou-se obrigatória. Para isso, a ONG usou câmeras de monitoramento noturno para mapear os hábitos dos gatos, garantindo que nenhum ficasse para trás. Até agora, 35 felinos foram identificados e o resgate segue em andamento.

Para realocar os animais, a ONG está construindo um espaço adaptado, com jardins e pouca interação forçada com humanos, respeitando o comportamento natural dos gatos. “Muitos passarão a vida toda conosco, então precisamos garantir o melhor ambiente possível para eles”, explica Tatiana Sales, veterinária e fundadora da ONG.

A Confraria dos Miados e Latidos atua na proteção animal desde 2007, promovendo castrações, resgates e adoções responsáveis. No Brasil, a organização é pioneira na aplicação do método CED, estratégia já adotada em diversos países para o controle humanitário de colônias de gatos.

🔗 Mais informações: www.miadoselatidos.org.br

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