Imersão na história do esporte inspira adolescentes em medida socioeducativa a refletirem sobre o futuro

Cinco adolescentes que cumprem medida socioeducativa na Fundação CASA São Bernardo I visitaram, na última sexta-feira (11/4), o Museu do Futebol, em São Paulo, e vivenciaram uma experiência enriquecedora na história e na cultura do esporte mais popular do país. A atividade proporcionou um momento marcante de conexão com o futebol, promovendo reflexões sobre identidade, superação e futuro.

Durante o passeio, os adolescentes exploraram duas exposições: a mostra permanente “Novo Museu do Futebol” e a exposição temporária “Vozes da Várzea”. Reformulada recentemente, a principal exposição oferece salas interativas como a “Dança do Futebol”, onde os visitantes podem relembrar lances históricos, e “Raízes do Brasil”, que traça a relação entre o futebol e a formação cultural do país.

Os jovens também passaram pela “Sala Pelé”, em homenagem ao eterno “Rei do Futebol”, e pelo “Almanaque da Bola”, que aborda temáticas contemporâneas, como racismo, diversidade e inclusão. A trajetória do futebol feminino é retratada na “Sala das Copas”, com destaque para a craque Marta, apresentada em um vídeo interativo que emocionou os participantes.

A exposição temporária “Vozes da Várzea” evidenciou o protagonismo do futebol amador nas periferias brasileiras. Com camisas de clubes de várzea, troféus, objetos históricos e painéis interativos, a mostra valoriza o esporte como ferramenta de convivência, pertencimento e inclusão social.

“Muitos dos nossos jovens cresceram com o futebol presente em suas vidas. Ao se verem representados nas exposições, eles resgatam lembranças e percebem que podem sonhar, de novo. É um estímulo para refletirem sobre suas escolhas e acreditarem em novas possibilidades”, destacou a diretora do CASA São Bernardo I, Shirlei Claudino da Silva.

A presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, também ressaltou o valor pedagógico da ação. “O Museu do Futebol é um espaço que vai além da história do esporte — ele promove o debate, a memória e a transformação. É uma oportunidade para que os adolescentes se conectem com experiências positivas e projetem um futuro diferente”, afirmou.