SABESP ADOTA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA MONITORAR MUDANÇAS CLIMÁTICAS

SABESP ADOTA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA MONITORAR MUDANÇAS CLIMÁTICAS

A Sabesp iniciou o uso de inteligência artificial (IA) para melhorar o planejamento do abastecimento de água na capital e na Região Metropolitana de São Paulo. O objetivo é antecipar cenários críticos e reduzir os impactos das mudanças climáticas sobre os mananciais que abastecem cerca de 22 milhões de pessoas.

A tecnologia vai cruzar mais de 70 anos de dados históricos da companhia com previsões meteorológicas avançadas, incluindo o modelo ECMWF, referência global em previsão climática. Com isso, será possível gerar simulações mais precisas sobre o volume de água nas represas e emitir alertas em situações críticas.

“Essa ampla base de informações, associada à tecnologia, vai ajudar a prever com mais precisão os extremos climáticos e os impactos no sistema de abastecimento”, explica Alexandre Bueno, gerente da área de Recursos Hídricos da Sabesp. Segundo ele, o sistema aprenderá com eventos passados, como a seca de 1953 e a crise hídrica de 2014, para melhorar a precisão das previsões.

O investimento na nova plataforma é de R$ 1,5 milhão. A previsão é que os primeiros boletins gerados pela IA comecem a ser publicados em julho. Inicialmente, o projeto será aplicado ao Sistema Cantareira, que abastece 8,5 milhões de pessoas e tem impacto direto em outros reservatórios da RMSP.

A tecnologia foi desenvolvida em parceria com a consultoria Rhama Analysis, que atuou durante as inundações do Rio Grande do Sul em 2024, utilizando o mesmo sistema de análise e previsão.

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