O Palácio do Planalto confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tiveram um rápido encontro nesta terça-feira (23/9), em Nova York, durante a 80ª Assembleia Geral da ONU.

Segundo a assessoria, o contato não estava programado. Trump propôs uma nova conversa, que foi aceita por Lula. Ainda não está definido se será presencial ou por telefone.

No discurso à Assembleia, Trump disse que pretende se reunir com Lula na próxima semana. “Encontrei o líder do Brasil ao entrar aqui e falei com ele. Nos abraçamos. As pessoas não acreditaram nisso. Nós concordamos que devemos nos encontrar na próxima semana. Foram cerca de 20 segundos. Conversamos e concordamos em conversar na próxima semana”, afirmou, elogiando o brasileiro: “Parece ser um homem muito agradável.”

“Eu gosto dele e ele gosta de mim. E eu gosto de fazer negócios com pessoas de quem eu gosto. Quando eu não gosto de uma pessoa, eu não gosto. Mas tivemos, ali, esses 20 ou 30 segundos. Foi uma coisa muito rápida, mas foi uma química excelente. Isso foi um bom sinal”, acrescentou Trump.

As declarações de Trump causaram surpresa por terem sido feitas em meio a uma crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos. Desde julho deste ano, o governo dos Estados Unidos vem em uma ofensiva comercial contra o Brasil, taxando a importação de produtos brasileiros, aplicando sanções contra autoridades brasileiras e tentando interferir em decisões do Poder Judiciário brasileiro.

No discurso de abertura da ONU, Lula não citou Trump, mas criticou “sanções arbitrárias e unilaterais” impostas por países poderosos, defendendo o multilateralismo.

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