CASOS DE FEMINICÍDIO E VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER QUE SÃO BERNARDO NÃO PODE ESQUECER

O Brasil enfrenta uma verdadeira epidemia de feminicídios. A violência de gênero se intensificou nos últimos anos e, em 2025, a cidade de São Bernardo do Campo não foi diferente.
O primeiro caso a repercutir no ano foi o de Suellen Cristina Fidelis, de 39 anos, encontrada morta dentro de sua própria casa no dia 28 de janeiro, no bairro Demarchi. A vítima já havia denunciado agressões e ameaças do marido antes de morrer. Ele foi preso e segue como principal suspeito do crime.
Rosimar Oliveira da Silva, de 56 anos, moradora do Ferrazópolis, saiu para encontrar a filha no dia 17 de abril, acompanhada de um homem, e nunca mais foi vista. Após dias de investigação, o principal suspeito, seu namorado, foi preso e confessou o crime.
Em agosto, o desaparecimento de Aline Cristina de Lira, de 24 anos, conhecida como “Loira do ABC”, mobilizou familiares e redes sociais. Aline havia saído no dia 8 para um encontro, pois atuava como acompanhante, mas não retornou. Dias depois, seu corpo foi encontrado concretado sob o piso de um quarto na casa do principal suspeito, próximo ao Terminal Ferrazópolis. O caso gerou grande comoção pela crueldade envolvida.
O crime mais recente foi o de Kaylane Bispo Velo, de 22 anos, morta em setembro na Vila São Pedro. Ela foi alvejada com um disparo no rosto, efetuado pelo próprio namorado, que confessou o assassinato. Segundo depoimento, o crime teria ocorrido após uma discussão motivada por ciúmes.
Outro caso de violência grave ocorreu em 10 de dezembro, no bairro Independência. Uma gestante foi atacada dentro de sua casa por um homem de 27 anos, que havia invadido o imóvel após tentar roubar outra residência na região. A Polícia Militar foi acionada por moradores e prendeu o suspeito em flagrante. O caso foi registrado como estupro e roubo. O homem segue preso à disposição da Justiça. Por respeito à vítima, outros detalhes não foram divulgados.
Esses casos, noticiados por nosso canal, expõem parte da realidade de violência contra a mulher vivida na cidade em 2025. São histórias que não podem ser esquecidas.


