ACISBEC VAI PEDIR AO BANCO CENTRAL INSTALAÇÃO DE GUICHÊ DE TROCO EM SÃO BERNARDO

A ACISBEC (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo) vai encaminhar ao Banco Central um pedido formal para a instalação de um guichê de troco no município. O espaço, que permite a pessoas físicas e jurídicas trocar cédulas e moedas, existe atualmente apenas na cidade de São Paulo, na Rua Boa Vista, 175, no centro.
A proposta surgiu durante reunião realizada na tarde de quinta-feira (6/11), quando a entidade recebeu a visita dos auditores fiscais do Banco Central, Hilda Inoue Ito e Cesar Campos Cruz. Eles foram recebidos pelo presidente da ACISBEC, Valter Moura Júnior, em um encontro que discutiu as necessidades e dificuldades do comércio local, principalmente a escassez de troco em notas e moedas.
Os auditores explicaram que o Banco Central mantém em São Paulo o único guichê de troco do Estado, e que o objetivo é ampliar esse serviço para outras cidades. “O guichê é aberto ao público, especialmente à pessoa física, mas diante do grande estoque de numerário disponível, temos atendido também pessoas jurídicas”, explicou Hilda Ito. Segundo ela, qualquer cidadão pode trocar cédulas e moedas apresentando apenas um documento de CPF.
Durante o encontro, Moura Júnior destacou que muitos comerciantes têm enfrentado dificuldades para conseguir troco, o que prejudica as vendas e o atendimento ao consumidor. “Há relatos de estabelecimentos que pedem aos clientes para pagar com cartão porque não têm dinheiro trocado. Um serviço como esse, em São Bernardo, seria uma grande ajuda ao comércio local e à população”, afirmou o presidente.
Além do tema do troco, os representantes do Banco Central apresentaram materiais educativos sobre os elementos de segurança das cédulas do real e colocaram a instituição à disposição para realizar, em parceria com a ACISBEC, um treinamento de identificação de notas falsas, com data ainda a ser confirmada.
Os auditores informaram ainda que as instituições financeiras são obrigadas a trocar cédulas danificadas ou antigas, e que casos de recusa podem ser denunciados ao Banco Central. Eles explicaram também que o órgão trabalha, há alguns anos, em um programa de substituição do dinheiro em circulação, com o objetivo de retirar de uso as notas mais antigas e desgastadas.
Para Moura Júnior, a visita representa um reconhecimento da importância da ACISBEC e do comércio local. “Foi uma honra sermos a primeira associação do Grande ABC visitada pelos auditores do Banco Central. Colocamos a entidade à disposição para colaborar com as ações da instituição, especialmente nas campanhas de orientação sobre dinheiro falso e segurança no uso de numerário”, ressaltou.
Sobre a ACISBEC
Instituição com mais de oito décadas de existência, foi fundada em 27 de setembro de 1944 e tem como presidente Valter Moura Júnior. Instalada em sede própria com área de quatro mil metros construídos, dispõe de ampla estrutura distribuída em seis pavimentos com auditório para 400 pessoas, salas de reunião, salão de exposição para feiras e fóruns de negócios, cursos e palestras, entre outros.
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