Alunos da Faculdade de Direito de São Bernardo realizaram, nesta quarta-feira (15), dois protestos contra o reajuste de 14% nas mensalidades. Pela manhã, o grupo se reuniu na Câmara Municipal, e à noite, a mobilização ocorreu dentro da própria instituição. As manifestações foram pacíficas e pediram diálogo.

Em nota, a Faculdade — autarquia pública municipal — informou que o reajuste tem como objetivo equilibrar receitas e despesas, garantindo a continuidade do ensino oferecido. Segundo o comunicado, durante a pandemia de Covid-19 não houve aumento real das mensalidades, e entre agosto e dezembro de 2020 e 2021 foram concedidos descontos de 6%, o que teria gerado déficit orçamentário e elevação de custos.

A direção explicou que os reflexos desse período resultaram em reajustes aplicados nos últimos anos: 9,71% em 2023, 9,51% em 2024 e 14% em 2025, com previsão de novo aumento de 14% em 2026. O cálculo, segundo a instituição, considera fatores como inflação, inadimplência, evasão escolar, despesas com servidores, manutenção, investimentos pedagógicos e diretrizes orçamentárias do município.

A nota também destacou que toda a receita da Faculdade vem das mensalidades e é usada para custeio de pessoal, manutenção e programas de bolsas — como ProMais, Procoetas e Bolsa Mérito —, financiados com recursos próprios. Já o Programa Direito ao Futuro, que oferece 100 bolsas integrais, é pago pela Prefeitura de São Bernardo e não representa receita adicional para a instituição.

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