O Ministério da Saúde está investigando 48 casos suspeitos de intoxicação por metanol no Brasil. A atualização foi divulgada nesta quinta-feira (2) pelo ministro Alexandre Padilha, durante coletiva na Sala de Situação criada para acompanhar e coordenar as ações de resposta à crise.

Do total, 11 casos já foram confirmados por meio de análises laboratoriais realizadas por um Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (Cievs).

Inicialmente, o ministro havia incluído um 12º caso confirmado em Brasília, envolvendo o rapper Hungria, mas o ministério revisou a informação e esclareceu que este caso ainda segue como suspeito.

Até o momento, apenas uma morte causada por intoxicação com metanol foi oficialmente confirmada, ocorrida no estado de São Paulo. Outros sete óbitos seguem em investigação: dois em Pernambuco e cinco também em São Paulo.

A ingestão de metanol, substância usada principalmente em combustíveis e produtos industriais, é extremamente perigosa e pode ocorrer por meio de bebidas alcoólicas adulteradas. Mesmo pequenas quantidades são capazes de causar efeitos graves, como cegueira e até a morte.

Em caso de suspeita, as autoridades orientam que a pessoa procure atendimento médico imediato e, se possível, leve a embalagem da bebida consumida. A intoxicação por metanol é uma emergência médica que pode exigir tratamento com etanol venoso e hemodiálise.

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© José Cruz/Agência Brasil

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