DEPUTADA CARLA MORANDO PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA

DEPUTADA CARLA MORANDO PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA

A deputada estadual Carla Morando, relatora da CPI da Enel na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), participou em 3 de junho de uma Audiência Pública sobre a qualidade do serviço de energia elétrica na Região Metropolitana de São Paulo. O evento, organizado pela Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON), contou com a presença do Secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous.

Durante o encontro, Carla Morando apresentou dados relevantes de sua atuação na CPI e destacou a importância da colaboração de órgãos como a SENACON para a melhoria dos serviços prestados pela Enel. “Foi um encontro importante para o diálogo direto com os consumidores, uma iniciativa que fortalece nossa luta que já dura quatro anos”, afirmou a parlamentar. Morando ressaltou a necessidade de encontrar soluções eficazes para a crise do serviço de energia elétrica, que se agravou em novembro de 2023, causando frequentes apagões e prejuízos à população.

O evento também contou com a participação de representantes de diversas entidades federais e estaduais, incluindo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), membros do Sistema Estadual de Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo (PROCON-SP) e PROCONs municipais, além de consumidores da região.

CPI DA ENEL

No relatório final da CPI da Enel, aprovado em dezembro de 2023, Carla Morando propôs o indiciamento do presidente da Enel Distribuição São Paulo, Max Xavier Lins, do ex-presidente da Enel Brasil, Nicola Cotugno, e do diretor de Operações de Rede da Enel Brasil, Vicenzo Ruotolo, por crimes contra o consumidor e as relações de consumo.

O documento sugere ainda a imediata intervenção na Enel Distribuição São Paulo e uma auditoria abrangendo o período de 2018 a 2023, além da declaração da caducidade do contrato concedido. Entre as irregularidades apontadas estão falhas no serviço de distribuição de energia para consumidores e órgãos públicos essenciais, como hospitais e órgãos de segurança, e a retirada de informações importantes das contas físicas dos consumidores, dificultando o acesso aos dados.

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