EM VISITA A SÃO BERNARDO, MINISTÉRIO DA SAÚDE ANUNCIA LIBERAÇÃO DE MAIS DE R$ 160 MILHÕES EM RECURSOS PARA A CIDADE

Um gesto de reconhecimento ao trabalho que vem sendo desenvolvido na saúde de São Bernardo, sob liderança do prefeito Marcelo Lima. Foi esse o mote do evento realizado na manhã desta sexta-feira (1º/08), no auditório do Hospital de Clínicas Municipal. Durante ato que ocorreu de maneira simultânea em 12 cidades, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, em visita a São Bernardo, anunciou a liberação de mais de R$ 160 milhões para a saúde do município.
Deste total, R$ 60 milhões serão liberados em parcela única, como apoio aos atendimentos especializados que o município já realiza; e R$ 100 milhões se darão para custeio de atendimentos de alta e média complexidade. Os recursos estão sendo liberados por meio do programa Agora tem Especialistas, que visa aumentar o acesso a consultas e exames pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Outros R$ 13 milhões serão incorporados ao teto anual que a cidade recebe do Governo Federal para as UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) do Hospital de Clínicas.
O prefeito de São Bernardo, Marcelo Lima, agradeceu o apoio que o Governo Federal tem dado à cidade – foi a segunda vez este ano que um representante do Ministério da Saúde esteve no município – e reiterou que, passada a eleição, não há espaço para divergências políticas, apenas para diálogo em busca do melhor para a população. “Pegamos a saúde em uma situação muito difícil e tenho muito orgulho do que já fizemos nesses sete meses, atendendo a fila de mais de 94 mil atendimentos que herdamos”, afirmou.
“Estamos aqui de portas abertas para dialogar, para conversar e, acima de tudo, para receber aqueles que queiram ajudar São Bernardo”, declarou o chefe do Executivo municipal. “O Governo Federal prometeu nos ajudar e vocês não estão só falando, é na prática, vindo aqui e ajudando”, completou.
AMPLIAÇÃO – O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, que representou no evento o ministro Alexandre Padilha, detalhou que o programa Agora tem Especialistas possui o objetivo de ampliar a oferta de recursos para os municípios para que, na ponta, no atendimento à população, haja a redução das filas e o atendimento completo às pessoas, com consultas, exames, cirurgias ou outras intervenções necessárias, dentro do chamado tempo da oportunidade terapêutica.
“Vou lançar o desafio, que São Bernardo tem toda a condição de assumir e entregar esse resultado, que é ser a cidade, no Estado de São Paulo, no nosso País, que vai realizar o maior número de ofertas de cuidado integrado, e assim a gente vai conseguir reduzir o tempo de espera para a população não só conseguir a primeira consulta, mas também os exames, o retorno e o início do tratamento no tempo certo”, finalizou.
Além do prefeito Marcelo Lima e do secretário executivo Adriano Massuda, participaram da mesa do evento o titular da pasta municipal da Saúde, Dr. Jean Gorinchteyn, a diretora do Complexo de Saúde de São Bernardo e diretora-geral do Hospital de Clínicas, Heloísa Molinari, a superintendente estadual em São Paulo do Ministério da Saúde, Cláudia Afonso, o deputado estadual Luiz Fernando Teixeira, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges, e o prefeito de Diadema, Taka Yamauchi.
TRANSFORMAÇÃO – O secretário de Saúde de São Bernardo, Dr. Jean Gorinchteyn, destacou que o financiamento do SUS é tripartite – considerando as três esferas: federal, estadual e municipal -, e receber o aporte financeiro do Ministério da Saúde permite que a cidade siga qualificando as suas ações em saúde.
Gorinchteyn lembrou que a Caravana da Saúde, além de atender a demanda por consultas e exames represados, é o programa que tem organizado todo o fluxo de atendimento no município. “Nós fizemos toda a cartilha que o SUS diz, que é o sonho dos profissionais de saúde, que é tirar as pessoas das filas. Pessoas que aguardavam dois, três ou quatro anos dos especialistas. Nós não temos mais fila de ressonância, de tomografia, de ultrassons. Aquilo que nós tínhamos recebido como passivo de 94 mil procedimentos, de exames, de consultas e cirurgias, nós descobrimos que era muito mais. E fizemos mais de 234 mil procedimentos”, concluiu.