EX-DETENTO MORADOR DO ALVARENGA RECOMEÇA COM AJUDA DO CROCHÊ

EX-DETENTO MORADOR DO ALVARENGA RECOMEÇA COM AJUDA DO CROCHÊ

Anderson Figueiredo, de 37 anos, começou a mudança de rumo da vida dele com o apoio de uma antiga técnica de artesanato: o crochê. Morador do Alvarenga, o ex-detento aprendeu o ofício durante as duas passagens pela prisão, uma por roubo e a outra por tráfico. Ele, inclusive, já teve peças expostas no evento de moda mais importante do Brasil: o São Paulo Fashion Week.

“O crochê mudou minha vida porque me deu uma nova oportunidade para recomeçar aqui fora”, conta Figueiredo.

O artista, que já produziu mais de 1000 peças em crochê, participou do projeto Ponto Firme, programa voluntário que ministra aulas da técnica na Penitenciária Desembargador Adriano Marrey, em Guarulhos.

Foi somente após a segunda passagem pelo presídio que Anderson conseguiu iniciar a caminhada no novo ofício vendendo peças por encomenda e em ateliês da cidade. “Não imaginei que teria esse sucesso nessa dimensão, mas aprendi fácil a técnica por causa dos desafios que tínhamos que concluir nas aulas”, afirma.

Pai de três filhos, um deles recém-nascido, com a esposa Fernanda Batista, de 33 anos, o artista se viu em dificuldades com a chegada da pandemia do novo Coronavírus. Agora, além dos trabalhos feitos em crochê, Anderson tenta aumentar a renda familiar com uma barraca de venda de frutas no bairro Jardim Represa, perto da Rodovia dos Imigrantes, com a certeza de que está no caminho certo em busca de um futuro melhor.

Para conhecer mais sobre os trabalhos em crochê do Anderson, basta entrar em contato pelo número (11) 97733-7154.

Foto arquivo pessoal

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