SANTO ANDRÉ – A família de Patrícia de Pádua Freitas, durante o sepultamento do pai no último dia do ano, 31 de dezembro, se deparou com um cenário de abandono no Cemitério da Saudade, na Vila Assunção. “Está cheio de mato, lixo e vasos caídos”, relatou Patrícia, destacando a falta de cuidados mesmo em áreas administrativas.

A gerente de pesquisa mencionou que a família paga R$ 150 trimestralmente por serviços de limpeza do túmulo, mas esse custo é independente da prefeitura ou do cemitério. “Só se pagam valores para enterros ou quando é necessária uma exumação”, explicou.

Apesar da aparência externa do bairro, que sugere conservação, o interior do cemitério contradiz essa impressão. Patrícia ressalta a importância de um ambiente digno, mesmo em um lugar naturalmente sombrio. “Morto não dá voto”, critica ela, sobre a falta de atenção às condições do local.

A Prefeitura, por meio do Serviço Funerário Municipal, informou que, devido ao fim do contrato com a Frente de Trabalho em dezembro, um mutirão de funcionários está atuando na limpeza dos cemitérios. As equipes de velório também foram orientadas a colaborar. A administração mencionou um processo licitatório em andamento para contratar uma empresa especializada em limpeza e esclareceu que as taxas de sepultamento cobrem custos como água e limpeza.

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