Pedro Briones, líder político do movimento fundado pelo ex-presidente equatoriano Rafael Correa, foi assassinado a tiros em Esmeraldas, tornando-se o segundo político morto a tiros pouco antes das eleições equatorianas. Essa tragédia ocorre apenas cinco dias após o assassinato de Fernando Villavicencio, também candidato à presidência, que foi atacado após um ato de campanha em Quito, resultando na morte de Villavicencio e no ferimento de mais nove pessoas, incluindo um candidato a deputado.

Luisa González, candidata à presidência pelo mesmo partido de Briones, expressou sua tristeza nas redes sociais, destacando que o Equador está passando por um dos períodos mais violentos de sua história. Ela aponta para a negligência do atual governo, presidido por Guillermo Lasso, e sugere que o país está sob o controle de mafias criminosas.

As eleições estão programadas para o dia 20 de agosto, em um contexto de crescente criminalidade, episódios de violência e assassinatos tanto em cidades quanto em prisões. A violência foi atribuída por Lasso a gangues associadas ao tráfico de drogas.

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