Neste domingo, 19 de novembro, a Argentina está em um momento chave com o segundo turno das eleições presidenciais. Os candidatos que disputam a presidência são Sergio Massa, do partido Unión por la Patria, e Javier Milei, do La Libertad Avanza. O resultado deste turno irá definir quem comandará o país nos próximos quatro anos. No primeiro turno, em 22 de outubro, Massa saiu na frente com 36,69% dos votos, enquanto Milei alcançou 29,99%.

As propostas dos candidatos são bem distintas. Javier Milei defende um governo com menor intervenção do Estado, priorizando o desenvolvimento econômico por meio de incentivos ao comércio e exportações, e uma revisão nas políticas de igualdade e justiça social. Ele é crítico do Mercosul e se opõe à entrada da Argentina no grupo BRICS. Sergio Massa, em contraste, propõe um Estado mais presente, buscando o equilíbrio fiscal, o cumprimento de metas com o FMI, a melhoria da renda afetada pela inflação e a transformação de programas sociais em empregos. Massa também planeja expandir as relações comerciais da Argentina e atrair mais investimentos estrangeiros.

A eleição ocorre em um contexto econômico complicado, com uma inflação elevada e altos índices de pobreza, tornando as escolhas dos eleitores fundamentais para o futuro do país.

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