MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES AUTORIZA SÃO BERNARDO A AMPLIAR FAIXA AZUL PARA AV. 31 DE MARÇO

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES AUTORIZA SÃO BERNARDO A AMPLIAR FAIXA AZUL PARA AV. 31 DE MARÇO

A cidade de São Bernardo irá ampliar o projeto da Faixa Azul para a Avenida 31 de Março, importante ligação entre os bairros Paulicéia e Taboão, com conexão para São Paulo e Diadema. A medida foi autorizada pelo Ministério dos Transportes, por meio da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), com publicação no Diário Oficial da União.

O novo trecho contará com 2,5 quilômetros de extensão, atendendo ambos os sentidos da via. A sinalização exclusiva irá conectar a Avenida Lions, onde já existem 2,1 quilômetros de Faixa Azul, até a Avenida do Taboão. No sentido oposto, a faixa seguirá até a região da Paulicéia, totalizando 4,6 quilômetros.

Com início das obras previsto para os próximos dias, a conclusão deve ocorrer em até 15 dias. A Prefeitura, sob gestão de Marcelo Lima, aponta que a expansão visa aumentar a segurança dos motociclistas e melhorar o fluxo de veículos. “O sucesso da Faixa Azul na Avenida Lions nos motivou a expandir esse modelo. Estamos avançando com planejamento e foco na proteção da população”, afirmou o prefeito.

A iniciativa será acompanhada por um sistema de monitoramento de indicadores, como número de acidentes, fluxo e velocidade média, além da percepção dos usuários. Os dados serão repassados trimestralmente à Senatran.

Segundo o secretário de Transportes, Mobilidade Urbana e Infraestrutura, Francisco Carone, a expansão representa um avanço na organização do trânsito. “A Avenida 31 de Março é uma via de grande circulação. A Faixa Azul ajuda a ordenar esse tráfego com mais segurança”, explicou.

Antes da implantação da Faixa Azul na Avenida Lions, cerca de 70% dos acidentes registrados envolviam motociclistas. Em 2023, a rede municipal de saúde contabilizou 1.769 atendimentos por acidentes com motos. Em 2024, até dezembro, o SAMU 192 registrou 2.245 chamados, com destaque para colisões entre motos e carros. O número de óbitos subiu de 23, em 2022, para 35 em 2024. A expectativa é de queda gradual com a expansão do projeto.

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