MORADOR DE SÃO BERNARDO PRESO INJUSTAMENTE GANHA A LIBERDADE

MORADOR DE SÃO BERNARDO PRESO INJUSTAMENTE GANHA A LIBERDADE

Jocer Ferreira, morador do bairro Montanhão, em São Bernardo, ganhou a liberdade na tarde desta sexta-feira (06/09), horas depois de nosso canal publicar reportagem na qual mostrou que ele estava preso injustamente há uma semana.

O filho do senhor Jocer gravou o homem da soltura. O morador do ABC saiu sorrindo e mostrando o documento de soltura. Jocer foi confundido com um homem chamado Jocir Ferreira que tinha tirado a vida de uma pessoa no Estado do Ceará, em 23 de fevereiro de 2000.

O senhor Jocer nunca tinha saído de São Paulo e, na ocasião, era funcionário do Senai de São Bernardo. Após a publicação da reportagem, houve grande comoção nas redes sociais, principalmente de amigos, vizinhos e colegas de trabalho que informaram que ele sempre foi honesto e trabalhador.

De acordo com a filha dele Thais Costa Ferreira Lopes, uma letra diferente no nome foi o motivo da confusão e a luta agora é evitar que isso se repita. “Estamos todos emocionados. Graças a Deus o juiz assinou o documento de soltura. Vamos lagora utar para tirar o nome do meu pai dessa confusão”, disse.

Um documento da Polícia de São Bernardo da qual o ABCD Jornal teve acesso mostra que os investigadores da cidade já haviam identificado divergências nos dados pessoais, mas o senhor foi passear em Guarulhos e foi parado e preso indevidamente pela polícia daquele município na sexta-feira passada (30/09).

Veja o que dizia documento da Polícia Civil de São Bernardo:

“No mandado de prisão consta o nome Jocir Ferreira, filho de Josuá Teodorico Ferreira e de Maria Ferreira Lima, nascido em 08/05/1962. No documento apresentado por Jocer Ferreira, ele não tem pai declarado e sua mãe se chama Maria Ferreira. Algumas divergências são claras, a começar pelo nome: um é Jocir e o outro Jocer. O nome da mãe de Jocir é Maria Ferreira Lima, e o de Jocer é Maria Ferreira. Quanto ao pai, o de Jocir é Josuá Teodorico Ferreira, já o de Jocer não é declarado”, apurou a Polícia de São Bernardo e o documento foi usado também para provar a inocência do morador do Montanhão.

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