MPSP DENUNCIA 12 PESSOAS POR LIGAÇÃO COM O PCC; ONG DE SÃO BERNARDO ESTÁ ENVOLVIDA
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou 12 pessoas à Justiça por envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Entre os acusados estão três advogados e ex-dirigentes da organização não governamental (ONG) Pacto Social & Carcerário, sediada em São Bernardo do Campo. Os suspeitos foram investigados e presos na Operação Scream Fake, realizada em 14 de janeiro.
A operação cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão em diversas cidades, incluindo São Paulo, Guarulhos, Presidente Prudente e Londrina (PR). Segundo as investigações, a ONG atuava como fachada para apoiar membros da facção criminosa, organizando manifestações e protocolando ações judiciais sem fundamento para desestabilizar o sistema judicial.
As investigações começaram há três anos, quando um visitante foi flagrado tentando entrar na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau com cartões de memória escondidos. A análise dos documentos apreendidos revelou a estrutura do PCC, com setores como “gravatas” (advogados), “saúde” e “financeiro”. O setor jurídico era liderado por advogados que gerenciavam outras áreas, enquanto o setor de saúde recrutava médicos e dentistas para atender líderes da facção dentro das penitenciárias.
A Justiça determinou a suspensão das atividades da ONG e a retirada de seus conteúdos das redes sociais. A organização negou envolvimento com o crime e afirmou atuar de forma legal. No entanto, a Secretaria de Segurança Pública confirmou que a entidade era mantida pela facção criminosa.
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