Numa parceria com o SESI-SP e produção da Mixer Films, série terá a filha de Lucas Silva e Silva como protagonista e Antonio Fagundes e Marcelo Serrado no elenco

Após quase 35 anos, a TV Cultura retorna com um dos seriados infantis mais icônicos da televisão brasileira: Mundo da Lua. E, novamente, firma uma parceria de sucesso com o SESI-SP para esta nova versão, produzida pela Mixer Films e com direção geral artística de João Daniel Tikhomiroff. A série será exibida na TV aberta e no streaming.

O tempo passou e, agora, Lucas Silva e Silva é um adulto, piloto de aviões, casado e pai de Emília, protagonista do novo seriado. A garota de nove anos é criativa, inteligente, adora projetos de robótica e começa a sonhar acordada em diversas situações do dia a dia — assim como fazia seu pai durante a infância.

A nova versão contará com 24 episódios, reunindo alguns nomes da série original, como Antonio Fagundes, e trazendo um novo elenco com Marcelo Serrado e Pathy Dejesus.

Desta vez, o famoso gravador estará nas mãos de Emília, que dará início à mágica com a célebre chamada:
“Alô?! Alô?! Planeta Terra chamando. Planeta Terra chamando. Essa é mais uma edição do diário de bordo de Emília Silva e Silva, falando diretamente do Mundo da Lua, onde tudo pode acontecer.”

Além de educativo, Mundo da Lua será um seriado voltado para toda a família brasileira, resgatando um dos títulos mais marcantes da história da TV Cultura.

A primeira versão

Exibida originalmente entre 1991 e 1992, com reprises que atravessaram gerações, Mundo da Lua foi criada por Flavio de Souza. A série acompanhava as aventuras imaginárias de Lucas Silva e Silva, interpretado por Luciano Amaral, um garoto de 10 anos que narrava histórias fantásticas usando um gravador, presente de seu avô Orlando, vivido por Gianfrancesco Guarnieri.

O elenco da época também contou com nomes como Mira Haar, Antonio Fagundes, Laura Cardoso, Marisa Orth e Denise Fraga.

A produção foi um dos maiores sucessos de audiência da TV Cultura e é lembrada com carinho por uma legião de fãs que, atualmente, têm entre 30 e 40 anos. O formato equilibrava humor, imaginação e vida cotidiana, e até hoje é reconhecido como um programa educativo clássico da televisão brasileira.

Crédito: Tais Garcia Texto Sesi-SP