A Polícia Civil cumpriu nesta sexta-feira (17) sete mandados de busca e apreensão em uma operação que é desdobramento direto da investigação que começou em São Bernardo do Campo, onde uma fábrica clandestina de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol foi descoberta na semana passada.

Na ocasião, uma mulher apontada como responsável pela produção irregular foi presa em flagrante. Agora, a Polícia apura o envolvimento de familiares da suspeita, que estariam ligados à venda das bebidas falsificadas.

Um dos investigados teria comercializado o produto que intoxicou um homem que permanece internado em estado grave após consumir a bebida em um bar na região da Saúde, na zona sul da capital.

A mesma bebida também pode estar relacionada à morte de dois homens, de 54 e 46 anos, que ingeriram o produto em um bar na Mooca, zona leste de São Paulo. A Polícia acredita que os casos têm ligação com o mesmo grupo criminoso.

Durante as buscas desta sexta-feira, os agentes apreenderam o celular do homem responsável por fornecer os vasilhames usados na adulteração e identificaram outro fornecedor do produto consumido por uma das vítimas.

A operação integra a força-tarefa do Governo do Estado, que reúne Polícia Civil, Secretaria da Fazenda, Vigilância Sanitária e Procon-SP, no combate à falsificação e contaminação de bebidas com metanol.

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