A deputada estadual Carla Morando, relatora da CPI da Enel, solicitou neste domingo (13) que os Órgãos de Fiscalização tomem medidas imediatas contra a má prestação de serviços da Enel em São Paulo. Após o temporal do dia 11/10, 760 mil imóveis ainda estavam sem energia na capital, quase 48 horas depois. Morando, que lidera há quatro anos a luta contra a concessionária, destacou que o relatório final da CPI, entregue em dezembro de 2023, propõe a intervenção na empresa e auditoria de sua gestão entre 2018 e 2023.

O governador Tarcísio de Freitas reforçou o pedido de agilidade ao Tribunal de Contas da União (TCU) na investigação de falhas na distribuição de energia e informou que o Procon-SP notificará a Enel. Segundo a deputada, as providências cabem ao Ministério de Minas e Energia e à Aneel. Ela também criticou o pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a renovação do contrato com a Enel.

A CPI da Enel, iniciada em maio de 2023, apurou irregularidades na distribuição de energia elétrica, destacando apagões como o de novembro de 2023, que afetou 2,1 milhões de pessoas. A investigação envolveu oitivas com diversos órgãos e diligências em Brasília, mas até o momento, não houve uma solução definitiva para os problemas.

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