TOP-3 NO PAÍS, SÃO BERNARDO DO CAMPO É DESTAQUE EM RANKING NACIONAL DE GESTÃO PÚBLICA

Levantamento divulgado pelo Instituto de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, com apoio do CNPq, Ipea e PNUD, analisou a performance administrativa dos 5.570 municípios brasileiros; à frente das capitais, cidade do Grande ABC lidera no âmbito estadual
São Bernardo do Campo foi reconhecida como uma das cidades com maior capacidade de gestão do Brasil, alcançando o 3º lugar no ranking do Índice de Gestão Municipal (i-GeM), elaborado pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (INCT/QualiGov). O levantamento avaliou a performance administrativa dos 5.570 municípios brasileiros e utilizou critérios técnicos, administrativos, informacionais, regulatórios e institucionais.
Com população estimada de 840 mil habitantes, São Bernardo está posicionada à frente das capitais e é a primeira da lista no âmbito do Estado de São Paulo – a capital paulista aparece na 23ª colocação. O pódio nacional é formado por Niterói (RJ), que encabeça a classificação geral, e, na sequência, Londrina (PR). Entre as cidades com faixa populacional superior a 500 mil moradores, São Bernardo figura na segunda posição, atrás apenas do município paranaense. O estudo reúne apoio de pesquisadores de diversas instituições renomadas, brasileiras e estrangeiras, como CNPq, Capes, Ipea e PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
Considerada grande polo da indústria automobilística, São Bernardo alcançou pontuação geral de 0,833, reforçando o reconhecimento do trabalho desenvolvido pela gestão municipal na organização administrativa, qualificação de servidores, uso de tecnologia e planejamento urbano. O principal quesito da cidade, aliás, foi no critério administrativo, atingindo o patamar de 0,934 (nota máxima é 1), no qual se mensura a existência e a efetividade de estruturas administrativas voltadas para a execução de políticas públicas estruturantes.
“Sentimento de orgulho. Esse reconhecimento é resultado do trabalho planejado e comprometido com a cidade, com foco na responsabilidade com os recursos públicos, transparência e, principalmente, na melhoria da qualidade de vida da nossa população, em especial àqueles que mais necessitam. Essa conquista pertence a todos os servidores e moradores que acreditam em uma cidade mais eficiente, justa e inovadora. Seguimos firmes no compromisso de consolidar São Bernardo ainda mais como referência nacional em políticas públicas”, frisou o prefeito Marcelo Lima.
A boa colocação de São Bernardo representa o investimento contínuo em estrutura administrativa e inovação na condução das políticas de gestão. O i-GeM considera 71 indicadores e busca medir o quanto os municípios estão preparados para promover desenvolvimento sustentável, inclusão social e eficiência na gestão. Entre os temas verificados, o estudo analisa qualificação técnica, capacidade administrativa, instrumentos de normas urbanas e mecanismos de participação popular.
POTENCIAL – Mediante o desempenho de destaque no levantamento desenvolvido pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, São Bernardo reafirma o potencial da cidade e seu papel de liderança no Estado e no Brasil, sendo modelo em boas práticas de gestão pública.
Ao mesmo tempo que São Bernardo implantou medidas para aprimorar a eficiência da máquina pública municipal e melhorar a arrecadação, como a revisão e renegociação de contratos e o programa de regularização tributária, o município tem avançado com o lançamento de ações inéditas, a exemplo do projeto educacional de intercâmbio para a Irlanda a alunos do Ensino Médio da rede pública, da criação da faculdade pública municipal e do plano de zerar a fila de exames, consultas e cirurgias até 1º de julho.
A secretária da Fazenda de São Bernardo, Tatiana Rebucci, salientou que o índice é reflexo direto da seriedade das ações tomadas desde o primeiro dia de gestão. “Mostra que é possível fazer uma gestão moderna, técnica e sensível às necessidades da população. Adotamos medidas firmes, baseadas no equilíbrio fiscal, no aumento da eficiência da arrecadação e na aplicação inteligente dos recursos. O planejamento é pautado por metas realistas, controle rigoroso de gastos e monitoramento constante dos indicadores financeiros. Isso nos permitiu ampliar investimentos em áreas prioritárias, mesmo diante dos desafios econômicos enfrentados.”