O trabalho de busca pelo submarino que levava cinco turistas para ver os destroços do Titanic e sumiu no domingo (18) tem sido uma tarefa enorme e difícil.

Especialistas dizem que na terça-feira (20), o submarino teria por volta de 40 horas de ar para respirar, o que diminui o tempo para encontrar o submarino perdido. Jonathan Holloway, capitão aposentado da Marinha Britânica, enfatiza o quanto é urgente encontrar o submarino, pois com a queda do oxigênio, os ocupantes podem ficar menos reativos.

O fundo do mar também é um grande problema. Se o submarino estiver no fundo do oceano, resgatá-lo seria quase impossível. Especialistas lembram que lá é muito escuro, muito frio e o chão é irregular.

Se o submarino estiver flutuando na superfície, achá-lo também será difícil por causa do seu tamanho pequeno, parecido com uma van, e pela imensidão do oceano.

Até agora, a Guarda Costeira dos EUA já revistou cerca de 25.900 km². A busca contou com a ajuda de vários barcos, aviões e robôs que podem ir embaixo da água.

Antes de sumir, o submarino já tinha problemas. A OceanGate, empresa dona do submarino, foi criticada alguns anos atrás sobre a segurança de sua missão. Um ex-diretor da empresa até disse que o submarino precisava de mais testes e que os passageiros poderiam estar em risco nas profundezas do mar.

Mesmo com todas as dificuldades, a busca pelo submarino e pelos turistas continua, na esperança de um final feliz para esse caso.

FONTE: AL JAZEERA E AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Imagem divulgação Instagram OceanGate