Paty Rodrigues, de 45 anos, moradora do bairro Nova Petrópolis, em São Bernardo, é mãe de quatro filhos e especialista na confecção de bebês reborn — bonecos realistas que se assemelham a recém-nascidos. A inspiração surgiu quando sua filha, ainda criança, desejava uma boneca hiper-realista. Desde então, Paty transformou o talento em profissão.

Conhecidas como “cegonhas”, artesãs como Paty levam semanas para concluir cada boneco. Com mais de 10 anos de experiência, ela já entregou mais de 3 mil unidades para clientes de todo o Brasil.

Segundo Paty, o processo inclui pintura realista em camadas, detalhes como veias, sobrancelhas, textura de pele, e até a marca da vacina. Os cabelos são implantados fio a fio, com mohair, fios sintéticos ou cabelo humano. Além disso, os bonecos têm cheiro de bebê, peso semelhante ao real e até documentos.

Cada modelo é feito sob encomenda, conforme as preferências do cliente, que pode escolher cor de olhos, cabelo e até incluir sinais de nascença. A produção leva cerca de 30 dias e os preços partem de mil reais.

Paty conta com o apoio do marido e das filhas para dar conta da demanda. Em relação às críticas nas redes sociais, ela afirma que há exageros em vídeos que simulam o cuidado com bebês, mas também reconhece o uso dos bonecos como apoio emocional para mães e idosos.

“É uma arte. Tem quem compre como terapia e tem quem colecione por hobby”, explica.

Paty compartilha o dia a dia do seu trabalho e sua coleção pessoal no perfil @patyrodriguesreborn.

Fotos: Reprodução internet
Repórter: @eliweltondelima

Psicóloga especialista em relação comportamental: Cassia Barbosa (CRM: 0/6 06127232) da clinica @sermentepsicologiaintegrada

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