Você já imaginou sair do consultório médico com uma receita de sorvete de chocolate e uma recomendação para jogar “Free Fire”? Pois isso aconteceu em Osasco, São Paulo, onde uma criança de 9 anos recebeu uma prescrição um tanto peculiar junto com medicamentos tradicionais como Amoxilina e Dipirona. O caso ocorreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jardim Conceição. As informações são do G1.

A mãe do menino, ao perceber a peculiaridade da prescrição ao chegar em casa, expressou sua preocupação e insatisfação. Segundo ela, em entrevista ao G1, o médico não realizou um exame adequado na criança e prescreveu os medicamentos sem fornecer explicações suficientes.

Um detalhe curioso do atendimento foi quando o médico perguntou ao menino sobre sua preferência entre sorvete de chocolate e morango. Posteriormente, essa escolha foi inserida na prescrição, resultando em “sorvete de chocolate duas vezes ao dia e Free Fire diariamente”.

Em resposta ao caso, a Prefeitura de Osasco, em nota ao G1, explicou que o menino foi diagnosticado com nasofaringite aguda. Segundo o prontuário, a criança apresentava um quadro inflamatório agudo, mas sem sinais graves da doença. A prefeitura defendeu que o médico prescreveu sorvete como uma forma de aliviar a dor, pois o consumo de alimentos gelados pode ter um efeito anestésico, auxiliando a criança a se alimentar durante a fase aguda da doença.

No entanto, a prefeitura reconheceu que houve uma “conduta indevida” por parte do médico com o paciente e seus familiares, principalmente pela falta de esclarecimento das medidas adotadas. Em consequência, o médico foi desligado do quadro de prestadores de serviços.

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