Desde 2021, o projeto da Guarda Civil Municipal já atendeu a 122 ocorrências de violência doméstica.

O projeto Guardiã Maria da Penha, da Guarda Civil Municipal (GCM), visa proteger mulheres em situação de violência em São Bernardo, garantindo a segurança, acolhida humanizada, orientação e cumprimento de medidas protetivas. Desde o início, o projeto já atendeu 122 casos, com 45 em 2021, 49 em 2022 e 28 no primeiro semestre de 2023. Destes, quatro indivíduos foram presos por descumprir medidas protetivas.

São Bernardo instituiu a Lei Guardiã Maria da Penha em 2021, através da atuação preventiva e comunitária da GCM, em colaboração com o Ministério Público de São Paulo. “O objetivo é monitorar vítimas de violência, assegurando sua proteção e o cumprimento das medidas protetivas”, disse o prefeito Orlando Morando.

Em 2023, quatro agressores que violaram medidas protetivas foram identificados e encaminhados para delegacias pela GCM. “Eles ficaram à disposição da justiça”, declarou o Coronel Carlos Alberto dos Santos, secretário de Segurança Urbana.

Em São Bernardo, mulheres vítimas de violência são direcionadas para atendimento especializado. Rosângela Correia, supervisora da Patrulha Guardiã Maria da Penha, esclarece que vítimas são conduzidas a distritos policiais, especialmente à Delegacia da Mulher, e incluídas no projeto Guardiã Maria da Penha.

Adicionalmente, São Bernardo tem implementado outras ações para proteção feminina, como a multa de R$ 6.548 para assediadores em ônibus municipais e locais públicos, desde 2017. Em anos recentes, a prefeitura também aderiu à campanha Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica, facilitando pedidos de socorro com um ‘X’ na palma da mão.

**AGOSTO LILÁS** celebra a conscientização contra a violência feminina, em referência à Lei Maria da Penha, que completa 17 anos em 2023.