A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD) e a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) estão realizando uma série de treinamentos gratuitos, online e com certificado, voltados à identificação de bebidas alcoólicas falsificadas. A ação tem como objetivo proteger consumidores, empreendedores e o setor formal do comércio de bebidas.

Na primeira edição, mais de duas mil pessoas participaram da capacitação, conduzida por Daniel Monferrari, especialista da Diageo em segurança corporativa. Ele explicou como identificar falsificações por meio de sinais visuais em tampas, rótulos, selos e no próprio líquido. “O mercado ilegal não apenas coloca em risco a saúde pública, como também alimenta redes criminosas”, alertou.

Segundo Daniel, a tampa é o primeiro item a ser analisado: produtos originais têm acabamento preciso e arte bem impressa. Lacres plásticos sobrepostos são indicativos de adulteração. O selo fiscal — obrigatório em bebidas destiladas importadas — também precisa ser autêntico, apresentando holografia progressiva (apenas uma letra visível por vez). Erros de grafia e informações incompletas em rótulos são outros sinais de alerta.

O conteúdo do treinamento também abordou o descarte correto de garrafas vazias. De acordo com o especialista, 100% das bebidas falsificadas em operações policiais foram envasadas em garrafas originais reutilizadas. Por isso, bares e restaurantes devem destruir os rótulos ou adotar programas de descarte responsáveis, como os Eco Pontos.

Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, afirmou: “A prevenção começa com informação correta. O objetivo é proteger a saúde da população e evitar que estabelecimentos sejam vítimas de falsificadores”. Eduardo Cidade, presidente da ABBD, reforçou que produtos ilegais chegam a ser 48% mais baratos que os originais, o que desestimula o mercado formal e favorece o comércio ilícito.

As capacitações continuam ao longo da semana. Link do material de apoio

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