FOTO DA MOSTRA INEZITA BARROSO EM SÃO BERNARDO RECEBENDO UM JEEP

FOTO DA MOSTRA INEZITA BARROSO EM SÃO BERNARDO RECEBENDO UM JEEP

Embora oito anos tenham se passado desde a morte da inigualável Inezita Barroso, aos 90 anos, sua influência na música caipira continua sendo sentida intensamente. Entre as muitas lembranças notáveis da cantora, algumas nos conduzem diretamente ao nosso município de São Bernardo.

Para os que são mais novos e talvez não a conheçam, Inezita Barroso, nascida em 1925, foi uma cantora, atriz, bibliotecária, folclorista e professora universitária brasileira, considerada uma das maiores divulgadoras da música folclórica brasileira, especialmente a caipira. Ao longo de sua carreira de mais de 60 anos, Inezita Barroso se tornou um ícone cultural e uma das mais respeitadas interpretes da música popular brasileira.

O cenário é o começo da década de 1960, um período marcado pela instalação da primeira fábrica da Willys Overland. Essa fabricante de veículos, fundada nos Estados Unidos em 1908, ficou conhecida por produzir o Jeep, veículo amplamente utilizado na Segunda Guerra Mundial. No Brasil, a empresa iniciou suas operações na década de 1950, contribuindo de forma significativa para a industrialização do país.

Nesse contexto histórico, nos deparamos com uma foto preciosa de Inezita Barroso em pé, em frente à recém-inaugurada fábrica da Willys, recebendo as chaves de um Jeep. Esta fotografia, uma verdadeira relíquia dos anos 60, foi cuidadosamente resgatada e compartilhada por Fabiano Rosa Campos em 2015 para a página Batateitos de Plantão – FACEBOOK.

Esta imagem do passado não só nos lembra a grandeza de Inezita Barroso, mas também destaca a rica história de São Bernardo do Campo. É um retrato que nos transporta para uma época de notável crescimento e transformação, um lembrete tangível do progresso do nosso município.

Em 1956, a cantora Inezita Barroso fez uma grande expedição com um Jeep cedido pela Willys-Overland do Brasil. De São Paulo até a Bahia, foi recolhendo material para um trabalho etnográfico. O objetivo final era fazer um filme contando a história de Jovita, a cearense que se vestiu de homem para lutar na Guerra do Paraguai, porém a película não chegou a ser realizada.

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