GCM DE DIADEMA ALEGA TER USADO CORREDOR DE TRÓLEBUS APÓS CRISE DE FILHO AUTISTA

GCM DE DIADEMA ALEGA TER USADO CORREDOR DE TRÓLEBUS APÓS CRISE DE FILHO AUTISTA

O caso envolvendo um agente da Guarda Civil Municipal (GCM) de Diadema e funcionários da Metra na Avenida Piraporinha, próximo à Parada Planalto, na noite desta terça-feira (28/01), ganhou novos desdobramentos. Segundo relato do próprio GCM, ele trafegava pelo corredor do trólebus devido a uma situação emergencial com seu filho de 3 anos, diagnosticado com autismo nível 3 de suporte e que faz uso de medicação controlada.

De acordo com o agente, ele havia acabado de buscar o filho na terapia e, devido ao trânsito intenso, a criança começou a apresentar uma crise dentro do carro, agravada pelo barulho e pela demora na locomoção. Ao passar pelo corredor do trólebus, o veículo foi interceptado por fiscais da Metra, que impediram sua passagem. O agente afirma que explicou a situação e se identificou como GCM, mas que os fiscais não demonstraram empatia e bloquearam seu carro, dificultando a chegada ao destino.

Além disso, ele alegou em seu relato ao nosso canal que houve ironia e desrespeito por parte de um dos funcionários da Metra, o que acabou resultando no momento de tensão registrado no local. O agente também menciona que o diretor da empresa, que é policial militar aposentado, interferiu na situação.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece no artigo 184, inciso III, que a circulação em corredores exclusivos deve seguir a sinalização horizontal e vertical. No entanto, o agente argumenta que, diante da condição do filho e da urgência da situação, deveria haver uma abordagem mais compreensiva.

Imagens do ocorrido mostram o veículo bloqueado e a criança ainda em crise no carro. O GCM também apresentou laudos e comprovantes médicos que atestam a necessidade contínua de tratamento do filho e se comprometeu a enviar documentos que mostram que o filho tinha ido à clínica e que também teve de passar por médico após a tensão vivida no trânsito bloqueado.

Procurada, a Metra, emitiu uma nota oficial e afirmou que o corredor tem uso restrito por questão de segurança operacional. (No primeiro comentário)

Comente

Seu email não irá ser publicado Preencha os campos marcados com *.