ATIRADOR DE ESCOLA NO PARANÁ AFIRMA DESCONHECER VÍTIMAS E ALEGA TER SOFRIDO BULLYING
Em um trágico incidente ocorrido nesta segunda-feira (19), um atirador invadiu uma escola estadual em Cambé, no Paraná, resultando na morte de uma estudante de 16 anos do Colégio Estadual Professora Helena Kolody. O agressor, ex-aluno da instituição, revelou à polícia que não conhecia as vítimas e justificou o ataque como uma forma de retaliação pelos episódios de bullying que sofreu no passado.
O atirador adentrou a escola sob o pretexto de solicitar seu histórico escolar e, em seguida, abriu fogo contra os alunos, deixando um estudante gravemente ferido além do trágico óbito da jovem. Conforme relatos da Polícia Civil, o objetivo do agressor era atacar jovens, visto que acreditava estar retaliando o sofrimento e a mágoa acumulada durante seu período no Helena Kolody.
Em depoimento, o secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, informou que o atirador confirmou não ter qualquer vínculo com as vítimas. “O que ele relata é que ele não tem nenhum vínculo com essas pessoas que ele atingiu”, declarou durante entrevista à imprensa.
É importante destacar que o agressor possui um antecedente de ataque com faca em outra escola, ocorrido no passado, o qual foi denunciado pelo Ministério Público. Na ocasião, a Polícia Militar foi acionada, mas o indivíduo conseguiu fugir.
Infelizmente, esse é o terceiro ataque com vítimas fatais registrado em escolas brasileiras somente neste ano. Desde janeiro, ao menos seis pessoas perderam a vida em decorrência de atos violentos praticados em instituições de ensino pelo país.
Diante desse cenário alarmante, é fundamental ressaltar que o Disque 100 está disponível para receber denúncias de ameaças de ataques a escolas. As informações podem ser enviadas por WhatsApp, através do número (61) 99611-0100. Além disso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública disponibiliza o canal Escola Segura para receber denúncias relacionadas à violência escolar. É importante ressaltar que as informações fornecidas serão mantidas em sigilo, e o denunciante permanecerá anônimo.