GESTAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA CAI PARA 5,7% EM SÃO BERNARDO

GESTAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA CAI PARA 5,7% EM SÃO BERNARDO

Durante a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, São Bernardo destacou-se pelas políticas públicas de prevenção e conscientização implantadas na rede de saúde municipal. Atualmente, apenas 5,7% dos bebês nascidos na cidade são resultantes de gravidez entre adolescentes de 10 a 19 anos, o menor índice da história. Dados do Sinasc indicam que a queda nos casos de gravidez na adolescência tem ocorrido de forma gradativa desde 2000, e vem se intensificando nos últimos 5 anos.

Segundo o prefeito, as ações realizadas no município têm proporcionado resultados abaixo da média dos municípios da região e do Estado. Entre as práticas bem-sucedidas estão os grupos de adolescentes, realizados nas 33 UBS, com abordagem direta nas escolas municipais e estaduais e distribuição de preservativos e folhetos educativos.

O secretário de Saúde explica que a gestação na adolescência apresenta maior risco devido à falta de maturidade do corpo da menina, e pode interromper sonhos e projetos futuros. Estas questões são tratadas com os grupos de adolescentes e planejamento familiar.

CONTRACEPTIVOS – Além da livre demanda de preservativos masculinos e femininos em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de São Bernardo, o Hospital Municipal Universitário (HMU) adotou a prática de ofertar a inserção do dispositivo intrauterino (DIU) no pós-parto, especialmente, às adolescentes que ganham os bebês no hospital. O pequeno objeto em formato de T é inserido no útero para atuar como contraceptivo. Desde o início do programa, em 2017, foram aplicados mais de 9 mil DIUs, sendo 20% deles em adolescentes.

Todas as UBSs também ofertam a colocação do DIU de cobre, bem como pílula anticoncepcional, anticoncepcional injetável, preservativos internos e externos. A decisão de escolha do método contraceptivo, temporário ou definitivo, é de livre autonomia do paciente, desde que se adeque aos critérios do procedimento estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

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