O governo federal brasileiro está lançando uma nova ferramenta, o aplicativo Celular Seguro, com o objetivo de combater o roubo de smartphones. Este aplicativo, juntamente com o site “celularseguro.mj.gov.br”, ainda não disponíveis, permitirá que as vítimas de roubo ou furto de celulares notifiquem várias instituições simultaneamente.

A iniciativa, que será apresentada nesta terça-feira (19), conta com a parceria da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e de diversos bancos. A disponibilidade para todos os brasileiros está prevista para quarta-feira (20).

Celular Seguro busca facilitar o bloqueio do acesso dos criminosos

O Celular Seguro busca facilitar o bloqueio do acesso dos criminosos à linha telefônica e aos aplicativos bancários das vítimas. No entanto, o Ministério da Justiça e Segurança Pública esclarece que, inicialmente, o serviço não tornará os dispositivos completamente inúteis nas mãos dos ladrões.

O aplicativo e o site permitirão que os usuários registrem uma “ocorrência” após o roubo, furto ou perda do celular, enviando um alerta simultâneo para operadoras de telefonia e bancos participantes do projeto.

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Desafios e limitações do aplicativo

Apesar de ser um passo positivo, o Celular Seguro enfrenta desafios significativos para atingir sua finalidade plena. Especialistas apontam que, embora a proposta seja promissora, não garante o bloqueio imediato do dispositivo. As operadoras de telefonia mencionam um prazo de até seis horas para processar o pedido de bloqueio, e mais um dia útil para efetivar o bloqueio da linha.

Além disso, os bancos participantes variam em seus tempos de resposta, com alguns prometendo bloqueio imediato e outros levando até meia hora.

Parcerias e expansão do programa

O governo federal planeja expandir o programa, incluindo mais parceiros para efetivar o bloqueio não apenas do celular, mas também do chip. Isso impediria o recebimento de mensagens de texto que permitem recuperar senhas de redes sociais, por exemplo. A expansão está prevista para janeiro de 2024, com a adesão de empresas como iFood, Uber, 99, Mercado Livre e Nubank.

O Celular Seguro representa um esforço conjunto entre o governo, Anatel, ABR Telecom, Febraban e várias instituições financeiras. Empresas como Google, 99 Táxi, iFood, Zetta, Uber e a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) também assinaram um protocolo de intenções para aderir ao projeto.

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