METRÔ ACEITA LIBERAR CATRACAS PARA SUSPENDER A GREVE
O Metrô de São Paulo aceitou a proposta do Sindicato dos Metroviários e decidiu liberar as catracas para encerrar a greve desta quinta-feira, dia 23. A medida visa minimizar os impactos causados pela paralisação que deixou ônibus lotados e causou caos na capital paulista.
A decisão foi comunicada em nota oficial divulgada pelo Metrô, que condiciona a liberação das catracas ao retorno imediato de 100% dos funcionários da operação e manutenção para garantir a segurança dos passageiros. A liberação das catracas deve gerar prejuízo financeiro para a empresa, que já enfrenta dificuldades em meio à crise econômica causada pela pandemia.
Os metroviários reivindicam a abertura de concurso público para contratações emergenciais, o restabelecimento do adicional de periculosidade em alguns cargos e o pagamento de abono salarial compensatório referente aos três anos trabalhados durante a pandemia.
A Companhia reforça que tentou todas as formas de negociação, inclusive com a concessão de benefícios como o pagamento de progressões salariais. A empresa também cumpre integralmente com o acordo coletivo de trabalho e as leis trabalhistas.
A decisão de suspender a greve e liberar as catracas foi recebida com alívio pelos usuários do Metrô, que enfrentaram dificuldades para chegar aos seus destinos durante a paralisação.
Veja a nota Oficial:
“O Metrô comunicou ao Sindicato dos Metroviários a liberação do funcionamento do sistema nesta quinta-feira (23) com liberação total das catracas (catraca livre, entrada gratuita), de forma a não prejudicar ainda mais a população que depende do transporte. A medida será colocada em prática, condicionada ao retorno imediato de 100% dos funcionários da operação e manutenção, para garantir a segurança dos passageiros. A liberação deve gerar prejuízo dificultando ainda a saúde financeira da empresa.
A Companhia reforça que tentou todas as formas de negociação, inclusive com a concessão de benefícios como o pagamento de progressões salariais. A empresa também cumpre integralmente com o acordo coletivo de trabalho e as leis trabalhistas.”