NO ANIVERSÁRIO DO SUS, EDSON APARECIDO REFORÇA A URGÊNCIA DA CORREÇÃO DA TABELA PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS
Candidato ao Senado propõe a revisão anual da tabela SUS para beneficiar principalmente hospitais filantrópicos e Santas Casas
Em 19 de setembro de 1990 o Congresso Nacional aprovava a lei federal n° 8.080, que marcou o nascimento de um dos mais eficientes sistemas de saúde pública do mundo, o SUS (Sistema Único de Saúde). Mais de três décadas depois, o candidato ao Senado Edson Aparecido (MDB) reitera uma das suas propostas, que é a urgente correção da tabela que está congelada há 15 anos. O ex-secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo defende a revisão imediata nos valores pagos pelos serviços prestados a estados e municípios.
“São Paulo representa 33% do PIB do País e 41% de tudo que se arrecada no Brasil sai do Estado. O que volta é muito pouco. Isso precisa mudar”, explicou. “Na saúde, é ainda mais grave. A tabela do SUS está congelada desde 2008. Em uma consulta de clínico-geral o Ministério da Saúde paga R$ 10 e o valor real é cerca de R$ 120. Essa conta não fecha. Vou propor, como senador, a Lei da Nova Tabela do SUS para garantir reajuste anual no repasse do governo federal para consultas, exames e cirurgias. Isso vai fortalecer o SUS, as Santas Casas e hospitais filantrópicos. E a população terá mais vagas e vai ser atendida mais rapidamente”, afirmou Edson Aparecido.
Edson Aparecido conquistou números impressionantes à frente da Secretaria de Saúde da Capital nas gestões Bruno Covas e Ricardo Nunes. Foi sob sua gestão que São Paulo se tornou na capital mundial da vacina e onde o SUS (Sistema Único de Saúde) foi eleito um dos melhores serviços públicos pela segunda vez seguida na pesquisa Datafolha.
Entregou 10 hospitais, um deles (o único público) está na lista dos 50 melhores da América Latina, além de 20 novas UPAs, reformou 86 UBSs e renovou a frota e a central de atendimento do SAMU. Comprou 19 usinas geradoras de oxigênio para os hospitais municipais em São Paulo para que a população não sofresse com a falta de oxigênio.
Edson Aparecido foi deputado estadual, deputado federal, ocupou cargos de secretário de Estado e foi fundamental no processo de privatização da telefonia no país. Foi diretor-presidente da Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) onde assinou convênio com entidades de moradia popular e foram entregues 18 mil moradias e por meio da PPP (Parceria Público Privada) 22 mil unidades começaram a ser construídas.