Uma mulher de 42 anos, identificada como Amanda Maria, foi detida em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, acusada de fingir ser uma criança de 12 anos para aplicar uma série de golpes. Amanda afirmava ser vítima de bruxaria e prostituição, uma história trágica que ela usava para ludibriar as pessoas.

As autoridades chegaram até Amanda após investigações que desvendaram seu esquema fraudulento. Ela foi presa em flagrante sob as acusações de estelionato, uso de identidade falsa e falsidade ideológica. Conforme relatos da polícia, Amanda utilizava sua aparência jovem para conquistar a confiança de suas vítimas e, subsequentemente, aplicar seus golpes.

A fim de fortalecer sua farsa, Amanda alegava ser autista e ter diversas agulhas pelo corpo, supostamente comprovado por exames de imagem. Tais afirmações comoviam suas vítimas, que se compadeciam da situação da suposta criança abusada e buscavam ajudá-la de todas as formas possíveis.

Uma das vítimas, que conheceu Amanda por intermédio de uma amiga envolvida em um projeto social e que também acabou sendo enganada, relatou que Amanda dizia ter fugido do Nordeste, onde era forçada pelo próprio pai a se prostituir e a participar de rituais de bruxaria.

Com as vítimas já persuadidas, Amanda convencia-as de que precisava de auxílio para se livrar dessa vida de exploração e abuso. Comovidas, suas vítimas a acolhiam, alugando uma casa, comprando roupas e alimentos, e até mesmo a encaminhando para sessões com psicólogos. A criminosa ainda reforçava sua farsa ao criar desenhos que ilustravam o sofrimento de uma criança.

Entretanto, quando as vítimas finalmente decidiram buscar ajuda policial, descobriram que Amanda não era uma criança, mas sim uma criminosa com histórico de falsidade ideológica e roubo no Rio de Janeiro e em outros estados.