Dois brasileiros tiveram experiências contrastantes no reality show “Round 6: O Desafio”, inspirado na aclamada série sul-coreana “Round 6”. Enquanto um deles alcançou a final e se tornou destaque nas campanhas da Netflix, o outro foi eliminado logo na primeira prova e acusa o programa de ser desleal e manipulado.

Essas alegações vêm à tona em um momento em que a autenticidade e a ética dos reality shows estão sendo questionadas.

Cantor e estilista brasileiro expressou sua decepção com a Netflix pelo reality de Round 6

O cantor e estilista Yohan Tanaka, eliminado precocemente, expressou sua decepção com a Netflix e a produtora Studio Lambert. Segundo ele, em entrevista ao jornal O Globo, a experiência no programa foi marcada por longas horas de espera em condições desfavoráveis e descobertas de supostas manipulações, como microfones falsos e equipamentos de qualidade variável entre os participantes.

Tanaka também relatou que, apesar de ter completado uma prova dentro do tempo, foi eliminado sem justificativa clara, aumentando suas suspeitas de injustiça no jogo.

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Controvérsias e acusações

As acusações de Tanaka revelam um lado sombrio do reality “Round 6: O Desafio”. Ele descreve o programa como uma competição com “cartas marcadas”, abuso de poder e poucas chances reais de ganhar o prêmio milionário.

Tanaka e outros participantes, que compartilharam experiências semelhantes em um grupo chamado “Round 6: o pesadelo”, relataram ferimentos e condições insalubres durante as filmagens. Esses relatos levantam sérias questões sobre a integridade e as práticas éticas da produção.

Experiências divergentes

Enquanto Tanaka enfrentou desilusões, Phill Cain, outro brasileiro no programa, teve uma jornada mais bem-sucedida, chegando à final. Cain, que viveu em São Paulo até os oito anos antes de se mudar para os Estados Unidos, foi convidado pela equipe da Netflix para participar do show enquanto morava no Havaí.

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Imagem: Reprodução/Netflix