POLÍCIA INVESTIGA AGRESSÃO E DENÚNCIA DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA CONTRA TERREIRO DE UMBANDA EM SANTO ANDRÉ

POLÍCIA INVESTIGA AGRESSÃO E DENÚNCIA DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA CONTRA TERREIRO DE UMBANDA EM SANTO ANDRÉ

A Polícia Civil investiga um caso de injúria ocorrido na tarde de sábado (23/11) no bairro Jd. Bom Pastor, em Santo André. Segundo boletim de ocorrência, um homem invadiu a residência das vítimas de 15, 22 e 26 anos e proferiu diversos xingamentos, ameaças e agressões contra as vítimas, além de danificar um veículo que estava na garagem. O local é um terreiro de Umbanda e ocorria uma atividade no momento.

De acordo com o BO, o autor fugiu após o crime. As vítimas agredidas foram socorridas e o caso registrado como dano, ameaça, lesão corporal, praticar a discriminação (Art. 20) – religião, injuria e violação de domicílio no 1ºDP de Santo André.

O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais nesta semana com ambas as partes se manifestando. Os agredidos afirmaram que estavam em uma atividade da Umbanda quando o homem entrou na casa e agrediu as pessoas.

O homem também se manifestou sobre o caso. Ele encaminhou uma nota à Página Santo André Depressão na qual justifica que barulho tem atrapalhado sossego da vizinhança, inclusive, ele relatou que trabalha em sua residência.

“Nunca foi intolerância religiosa. Se fosse igreja, bar, baile funk seria o mesmo problema. Nós estamos nessa casa há quase 5 meses, sempre foi uma paz. Eles mudaram há 2 semanas e dia sim e dia não fazem esse barulho. Teve uma terça que foi até quase 0h. Isso vizinhos estão de prova. É claro que a agressão foi um erro, mas perdemos a paciência depois de tentativas de conversa para que eles parassem com todo esse barulho.

A agressão foi um erro sim. Mas eu e minha esposa trabalhamos muito, e inclusive em casa também, onde tenho um escritório no fundo e não tem como trabalhar com todo esse barulho. Queremos chegar em casa e descansar, só isso que pedimos”, disse.

A Sacerdote do Terreiro de Umbanda também se manifestou e afirmou que já tentaram, sem sucesso, manter diálogo com o vizinho. “Em relação aos atos de intolerância religiosa sofridos no final de semana. Não vamos nos silenciar!”, afirmou em sua rede social.

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