A Polícia Civil de São Bernardo prendeu nesta sexta-feira (17) três homens suspeitos de envolvimento no assassinato de Yago Henrique França, 29 anos, morador do bairro Taboão.

Yago havia sido dado como desaparecido em 27 de fevereiro, após sair de casa e não retornar para o jantar. A família registrou um boletim de ocorrência, e as investigações começaram.

As autoridades apontam que Yago pode ter sido atraído para uma emboscada durante uma consulta religiosa com o pai de santo Lucas, líder religioso de Lunna, Uma Drag amiga de Yago, que havia recomendado que ele se consultasse com o líder. Lunna e Yago realizavam shows juntos, e ela teria uma dívida de aproximadamente R$ 50 mil com ele. Lunna buscou aconselhamento do pai de santo Lucas, que teria sugerido tirar a vida de Yago.

Câmeras de segurança flagraram Yago saindo do local de atendimento do líder religioso, no Capão Redondo cambaleando enquanto Lunna, Lucas, Robson e um quarto suspeito não identificado saíam juntos com ele.

O corpo carbonizado de Yago foi encontrado em 1º de março por um GCM na cachoeira do Tucano, em Itapecerica da Serra, também conhecida como cachoeira da macumba. Foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) de Taboão da Serra, onde a mãe o reconheceu pelas tatuagens em 7 de março.

Mensagens de ódio de Lunna sobre Yago foram encontradas nos telefones investigados, reforçando a suspeita de sua participação na emboscada que culminou na morte do jovem.

Segundo a polícia, após o crime, os suspeitos criaram um plano para afirmar aos amigos e familiares da vítima que Yago morreu após marcar um encontro com um homem conhecido em um aplicativo de relacionamento. Os três suspeitos foram identificados como Lunna Black, Lucas e seu marido Robson. Eles foram encaminhados à sede do DEIC para formalização da prisão. O quarto suspeito continua foragido.

A Polícia prossegue com as investigações do caso. O delegado Cristiano Sacrini e a delegada seccional Kelly Andrade concederam uma entrevista coletiva na tarde de hoje para esclarecer o andamento das apurações.

Foto reprodução redes sociais

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