VÍDEO MOSTRA CONFUSÃO EM VELÓRIO DE CRIMINOSO QUE MORREU EM CONFRONTO COM BAEP; CASO GANHOU REPERCUSSÃO NACIONAL

VÍDEO MOSTRA CONFUSÃO EM VELÓRIO DE CRIMINOSO QUE MORREU EM CONFRONTO COM BAEP; CASO GANHOU REPERCUSSÃO NACIONAL

Um caso ganhou repercussão nacional neste sábado (19/10) após viralizar na internet vídeos do velório de um dos criminosos que morreu em confronto com o 13º Baep, na última quinta-feira à noite (17/10). Segundo informações, policiais militares foram hostilizados na frente do velório e o fato acabou em confusão e até prisão, nesta sexta-feira (18/10), no Parque Primavera, em Bauru, interior do estado.

Durante um patrulhamento, Policiais Militares passavam na rua do velório quando foram alvos de xingamentos. Os agentes entraram onde o criminoso estava sendo velado e o tumulto começou. O irmão do falecido desacatou a polícia, resistiu e foi detido.

Na confusão, a mãe do rapaz e outra mulher caíram. No vídeo, é possível ver PMs usando cassetes para conter algumas pessoas.

Procurada, a SSP (Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo) emitiu uma nota e disse que vai apurar a conduta dos agentes no velório. “A Polícia Militar instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a conduta dos policiais envolvidos e adotar todas as medidas cabíveis”, afirmou.

Entenda o caso

Nesta quinta-feira à noite (17/10), durante operação policial no Jardim Vitória, uma equipe do Baep foi recebida por vários disparos e revidou. Dois perderam a vida no confronto: Guilherme Alves Marques de Oliveira, de 18 anos, e Luís Silvestre da Silva Neto, de 21 anos. Com eles, foram localizados um revolver calibre 38 e uma pistola 765 com numerações raspadas, um radiocomunicador e uma mochila com entorpecentes.

O confronto aconteceu na noite de quinta-feira (17), na Rua João Camillo. O caso foi registrado como óbito decorrente de intervenção policial, tráfico de drogas, associação para o tráfico, localização/apreensão de objeto e tentativa de homicídio pela Delegacia Seccional de Bauru. As diligências prosseguem pela Polícia Civil em conjunto com a Polícia Militar.

A família contesta a versão da PM e tem realizado vários protestos na cidade do interior paulista.

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