As Forças de Defesa de Israel (FDI) explodiram, nesta sexta-feira (21), o Hospital da Amizade Turco-Palestina, único centro especializado no tratamento de câncer da Faixa de Gaza. A unidade, localizada na cidade de Gaza, havia sido construída pela Turquia e era operada por autoridades locais.

Em comunicado, o Exército de Israel alegou que o Hamas usava o hospital como centro de comando. “Os terroristas do Hamas exploraram um local no norte de Gaza — que anteriormente servia como hospital ‘turco’ — como um centro de comando e controle, de onde dirigiram e executaram ataques terroristas”, afirmou a nota.

O governo turco condenou a destruição da unidade médica. “O ataque deliberado a um hospital que presta serviços de saúde a civis em Gaza constitui parte da política de Israel que visa tornar Gaza inabitável e deslocar à força o povo palestino”, declarou o Ministério das Relações Exteriores da Turquia.

De acordo com o direito internacional, hospitais devem ser protegidos durante conflitos. Desde outubro de 2023, várias unidades de saúde foram atingidas por bombardeios em Gaza. Segundo o Ministério da Saúde local, cerca de 600 pessoas morreram somente nesta semana, após o reinício dos ataques.

O governo de Israel justificou a retomada da guerra pelo impasse nas negociações com o Hamas sobre a libertação de 59 reféns. O grupo nega ter abandonado o diálogo e acusou Israel de “retomar seu genocídio contra civis desarmados”.

Nesta semana, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que os civis de Gaza enfrentam “a destruição total” caso não removam o Hamas e não libertem os reféns. Já o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu a retirada da população palestina da região, proposta rejeitada por países árabes.

Fonte: Agência Brasil

#faixadegaza #conflitointernacional #saobernardo

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Mídia NINJA (@midianinja)