Duas pessoas foram presas nesta terça-feira (2/5) em Carapicuíba, na Grande São Paulo, por envolvimento em uma estrutura de IPTV pirata. A Operação “Not Found”, coordenada pela Promotoria de Justiça de Carapicuíba com o apoio das polícias civil e militar, executou mandados de busca e apreensão em três endereços.

A investigação, liderada pela promotora pública Sandra Reinsberg, busca apurar crimes de violação de direitos autorais, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A operação identificou uma rede que fornecia acesso ilegal a listas de IPTV pirata para mais de 22 mil usuários, possibilitando a visualização de canais de TV por assinatura sem autorização. As duas pessoas detidas são revendedoras desse serviço ilegal.

A Promotoria de Justiça do Ministério Público de Carapicuíba iniciou a investigação dessa operação de pirataria em agosto do ano passado. O trabalho prossegue com o objetivo de identificar outros membros do grupo, incluindo operadores da central de distribuição de sinal e titulares de contas bancárias que recebem os pagamentos dos usuários.

Segundo a ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), o Brasil possui cerca de 6 milhões de domicílios com acesso pirata a canais de TV por assinatura. Isso resulta em um prejuízo anual de R$ 15 bilhões, afetando milhares de profissionais do setor. A estimativa é baseada em dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar) do IBGE.

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