VENDAS DE IMÓVEIS EM ALTA E LOCAÇÕES EM QUEDA NO ABC, REVELA PESQUISA DO CRECISP

VENDAS DE IMÓVEIS EM ALTA E LOCAÇÕES EM QUEDA NO ABC, REVELA PESQUISA DO CRECISP

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) divulgou uma pesquisa focada na dinâmica do mercado imobiliário de Santo André e região no mês de janeiro de 2024. O estudo, que comparou os dados atuais com os de dezembro de 2023, foi realizado com a colaboração de 25 imobiliárias nas cidades de Diadema, Ribeirão Pires, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.

Os resultados apontam para um cenário de crescimento nas vendas de imóveis residenciais usados, que registraram alta de 6,93%. Em contrapartida, o volume de novos contratos de locação teve uma redução de 4,74%. “Este início de ano marca um período positivo para a região do ABC, com expectativas otimistas para o mercado imobiliário local. Aumento de 55,5% nos financiamentos pela Desenvolve SP em comparação ao ano anterior evidencia o impacto de projetos e melhorias na região, atraindo investidores e novos moradores”, comenta José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP.

Na distribuição das vendas, casas e apartamentos apresentaram uma proporção equilibrada, cada um representando 50% do total. As casas mais vendidas tinham preços de até R$ 600 mil, geralmente com 2 e 3 dormitórios e área útil entre 100 e 300 m². Já os apartamentos, com preços até R$ 400 mil, eram predominantemente de 2 dormitórios e com área útil de 50 a 100 m². A localização das propriedades vendidas variou, sendo 37% na periferia, 31,5% em regiões centrais e 31,5% em áreas consideradas nobres.

Em relação aos métodos de pagamento, 36,4% das vendas foram realizadas à vista ou por meio de consórcios, seguidas por 27,3% financiadas por outros bancos e 18,2% pela CAIXA.

No segmento de locações, a preferência por casas e apartamentos com aluguéis de até R$ 1.500,00 se destacou, principalmente para imóveis de 2 dormitórios. O seguro fiança emergiu como a principal garantia locatícia. Quanto à localização, a maioria dos inquilinos optou por imóveis na periferia (51,7%), seguidos por aqueles em regiões centrais (25,8%) e bairros nobres (22,5%).

foto: freepik

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