Nesta segunda-feira (25), o Papa Francisco, em sua tradicional Mensagem e Bênção Urbi et Orbi, transmitida da Basílica de São Pedro, enfatizou a necessidade de rejeitar a guerra e promover a paz. Citando Isaías, ele expressou um desejo pela chegada de um tempo em que as nações não mais se armariam contra outras, convertendo instrumentos de guerra em ferramentas de trabalho e paz.

Iniciando com um “Feliz Natal”, o Papa dirigiu seu olhar a Belém, enfatizando a importância do nascimento de Jesus como uma mudança na história, trazendo esperança e confiança aos cristãos. Ele destacou a alegria trazida por Cristo, diferente das felicidades passageiras do mundo, e reforçou a ideia de que somos todos filhos amados de Deus.

O Papa também alertou sobre os perigos da guerra, descrevendo-a como uma “viagem sem destino” e uma “loucura indesculpável”, e chamou a atenção para a necessidade de rejeitar as armas, que apenas perpetuam a violência. Ele expressou preocupação com as vítimas de conflitos ao redor do mundo, incluindo Israel, Palestina, Síria, Iêmen, Ucrânia, Armênia, Azerbaijão e regiões da África, e pediu soluções pacíficas e diálogo para esses conflitos.

Além disso, o Papa Francisco fez um apelo para que as autoridades políticas e pessoas de boa vontade nas Américas busquem superar desigualdades e pobreza, e pediu atenção para os inocentes que sofrem em várias partes do mundo. Ele enfatizou a importância de ser a voz dos que não têm voz, defendendo os direitos e necessidades dos mais vulneráveis.

Finalmente, o Papa concluiu sua mensagem com um convite para todos se prepararem para o Jubileu, um tempo de graça e esperança, reforçando o chamado para a paz e a liberdade para os oprimidos.

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